domingo, 28 de julho de 2013

Look do dia

Um passeio pela costa Vicentina requer uma roupa descontraída.

Calças e camisola: Zara
Sandálias: Fly London
Óculos de sol: Ray-Ban
Odeceixe

Arrifana

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Vogue Fashion's Night Out 2013

Agora que as férias estão aí, não se esqueçam de marcar na agenda que, na quinta-feira dia 12 de Setembro, acontece mais uma Vogue Fashion's Night Out em Lisboa.




O melhor da semana # 34

Cate Blanchett - Balenciaga

Miranda Kerr - Erdem
Rose Byrne - Christoper Kane
Olga Kurylenko

terça-feira, 23 de julho de 2013

Midi skirt: a saia de 2014

As saias vão descer até um pouco abaixo do joelho. A midi skirt está a chegar em força e é muito bem-vinda, já que é o tipo de peça que favorece muitas silhuetas. Há dois modelos de que gosto particularmente: a lápis e a mais rodada. Para quem tiver uma barriga lisa e tonificada, acho que fica o máximo com um cropped top. Ficam aqui alguns modelos e alguns exemplos bem sucedidos de conjugações possíveis com estas saias.

Zara - 39.95

Zara - 29.95

29.95
Blog: Atlantic-Pacific

Blog da Thassia



sexta-feira, 19 de julho de 2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Não resisto...

e tenho de partilhar esta crónica de José Luís Peixoto publicada na revista Visão, finalmente alguém que sentiu o mesmo que eu ao ler este livro!

Deitado sobre a colcha da cama do meu quarto, eu tinha quinze, dezasseis anos e sabia a importância do livro que estava a ler.

Nas aulas de português da escola secundária, o professor era um padre que chegava sempre composto e penteado, cabelo moldado com brilhantina. Tinha um anel no dedo mindinho e lia passagens desse livro com uma solenidade que me deixava a adivinhar o eco das suas missas. Depois, quando falava sobre o livro, entusiasmava-se e emocionava-se ao ponto de fechar os olhos. A sinceridade desses sentimentos era evidente e enchia a sala. Sem sair da sua postura, deixava escapar um sorriso discreto que cativava.

Li esse livro durante um verão. Julho, agosto, setembro. A seu tempo, anos antes, tinha sido lido pelas minhas irmãs. Habituara-me a ver a sua lombada numa prateleira do quarto delas e a saber que me esperava.

Eu passava esses verões a ajudar na carpintaria do meu pai. Sob o cheiro da madeira, o interior das árvores, fazia toda a espécie de pequenos trabalhos enquanto o meu pai e os outros homens montavam portas e janelas.

Essas horas eram diferentes porque eram muito lentas. As manhãs e as tardes pareciam intermináveis. Os homens estendiam os assobios pelo ar. Essas melodias atravessavam nuvens da serradura fina que se colava ao suor, atravessavam a luz que entrava pelas janelas do pátio, esbarravam no barulho ensurdecedor das máquinas e, depois, regressavam à sua liberdade virtuosa, com a pontuação de marteladas.

Quando chegava a casa, as roupas lavadas depois do banho eram um alívio para a pele. Sentia o descanso até nos pensamentos. Era nesses fins de tarde que me deitava sobre a colcha da cama do meu quarto e lia o livro. Pela janela, chegava o som dos sinos da vila e a claridade branda que o céu refletia, claridade rasa sobre a terra da tapada, a recortar as copas das oliveiras.

Então, diariamente, voltava àquele mundo. Tão diferente do meu e, no entanto, a puxar-me para o seu interior e, afinal, a pertencer-me também. O livro não me pesava nas mãos: as capas forradas a plástico e as anotações à margem, feitas a lápis, com a caligrafia da minha irmã Alzira.

Li a última página em setembro, já tinha feito dezasseis anos e, logo depois da última palavra, caí no silêncio. Nesses dias, falava menos ao carregar aros de portas. Ao serão, enquanto jogava bilhar na Casa do Povo, ficava mais calado do que o habitual, ouvia-se mais o barulho das bolas a baterem umas nas outras.

Quando a escola começou, ainda me adaptava a ser um ano mais velho, mas sentia-me preparado para o décimo primeiro ano. Na aula de português, quando o professor perguntou quem tinha lido o livro, levantei o braço o mais alto que consegui, como se crescesse ao fazê-lo. Ao meu lado, também de braço no ar, estavam outros que, sabia bem, não o tinham lido.

Começámos por Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano. O professor falava como se o seu rosto refletisse a devastação do campo de batalha. Lembro-me bem do modo longo, articulado, como pronunciava "Hermengarda". Depois, atravessámos o inverno com Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco. A seguir, por fim, o título do livro surgiu nos sumários que o professor ditava no início da aula.

O livro. Ninguém notava, havia muitas outras coisas em que reparar, mas as palavras do professor encontravam um caminho até ao meu centro. Quando o professor escrevia algo no quadro, fazia-o com uma caligrafia muito certa. Cada frase, escrita ou falada, lançava luz sobre a minha memória do livro. Só o toque de saída interrompia essa homilia. Entre o som de vozes e cadeiras arrastadas, olhava para o professor a arrumar a pasta.

Um dia, quase no fim do segundo período, o professor não veio. Passou uma semana e continuou sem vir. Então, soubemos que estava doente. Passaram as férias da Páscoa e continuámos sem aulas de português. A meio do terceiro período, soubemos que o professor tinha morrido. Ficámos com a nota do segundo período e não chegámos a fazer qualquer teste com matéria de Os Maias, o livro que eu tinha lido no verão anterior.

Deitado sobre a colcha da cama do meu quarto, eu tinha quinze, dezasseis anos e sabia que aquele livro estava a mudar a minha vida para sempre.

InstaMoments


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Madrugada Suja

Comecei a ler este livro por me ter sido sugerido e por estar mesmo ali à mão de semear. Embora tenha boas recordações do Equador, avancei sem grande expectativas e li-o num ápice. Na verdade, a história é interessante, está bem escrita e é capaz de envolver o leitor. Relata uma realidade portuguesa onde reina o compadrio e a corrupção que, infelizmente, todos sabemos ser uma constante. O balanço é por isso bastante positivo, e o único aspecto que me parece menos bom é o excesso de coincidências, nomeadamente aquela que se descobre no final e que faz com que a história termine tal como começou. Uma boa aposta para levar na mala de férias.




sexta-feira, 12 de julho de 2013

O melhor da semana # 32

Naomi Campbell
Blake Lively - Burberry Prorsum
Jessica Alba - Saia Carolina Herrera
Emmy Rossum - Carolina Herrera
Helen Mirren

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Saldos à vista

É já na próxima segunda-feira, dia 15, que a rainha da Inditex entra oficialmente na época de saldos. Apesar de já haver promoções, é nesse dia que a mulherada costuma acorrer às lojas para adquirir aquelas peças que tiveram debaixo de olho toda uma estação e que agora ficam a um preço mais acessível. Uma vez que estes senhores de parvos não têm nada, já se sabe que a nova colecção estará ali mesmo à mão de semear, toda alinhada e devidamente arrumada e com roupa bem fresquinha para vestir nos dias mais quentes, por isso, se não se querem distrair com a dita nova colecção, o melhor mesmo é concentrarem-se naquilo que realmente desejam e mergulhar na confusão. Eu cá, estou de olho no seguinte:






sexta-feira, 5 de julho de 2013

O melhor da semana # 31

Sandra Bullock - Alberta Ferretti
Alexa Chung - Chanel
Allison Williams - Matthew Williamson

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Querem ver o vestido de noiva, não é?

Na sequência do post anterior, aqui fica o vestido de noiva de Elie Saab.


Elie Saab alta-costura Inverno 2014

Se têm problemas de ansiedade, talvez seja aconselhável não continuarem a ler este post, já que há uma elevada probabilidade de desejarem que um destes vestidos (quem diz um, diz todos) habite no vosso armário. Adoro os verdes e os azuis, adoro, adoro, adoro! Anda meio mundo a falar no vestido de noiva, mas eu nem o acho particularmente interessante.