sexta-feira, 30 de março de 2012

Contrariedades

Não gostar do que se faz durante cinco dias por semana, oito horas por dia e cerca de vinte dias por mês é do pior que pode haver. Todos os dias se sai da cama contrariado e todos os dias há uma réstia de esperança de que seja o último em que se põe os pés naquele lugar. Tenta-se arranjar paciência para lidar com grandes egos e, no final de cada dia, parece estar reunida a coragem necessária para voltar as costas àquilo que nos enfada e aborrece. E insegurança acaba por vencer, mas será que se aguenta metade de um ano assim, neste marasmo, nesta inércia, neste sofrimento? Fica a dúvida que me assola o espírito.

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